
ação contra barcos que tentavam furar bloqueio a Gaza deixou nove mortos em maio.
O governo de Israel disse nesta terça-feira (10) que não cooperará com o grupo de especialistas da ONU (Organização das Nações Unidas) que investigará o ataque à frota humanitária que seguia para Gaza, em maio, se o grupo exigir que militares envolvidos no episódio sejam interrogados.
O ataque israelense ao grupo de barcos que tentavam furar o bloqueio ao território palestino deixou nove ativistas mortos e gerou críticas da comunidade internacional.
Em declarações à rádio militar de Israel, Nir Hefetz, o porta-voz do primeiro-ministro, Binyamin Netahyahu, disse que Israel não aceitará que seus militares passem por interrogatório.
- O primeiro-ministro comunicou claramente que se negará a cooperar e a participar em uma comissão que peça para interrogar soldados.
O porta-voz também disse que as negociações de bastidores sobre a investigação da ONU incluíam termos para que a comissão "não atentasse contra os interesses vitais de Israel".
- Antes que Israel anunciasse sua participação nesta comissão, asseguramos em intensas negociações nos bastidores que esta comissão seja equitativa, responsável e não atente contra os interesses vitais e a segurança de Israel.
Em entrevista coletiva, o secretário-geral da ONU garantiu total credibilidade ao grupo de investigadores e disse que não há qualquer tipo de acordo prévio.
- Não, nenhum acordo assim foi assinado nos bastidores.
fonte: r7
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