segunda-feira, 16 de março de 2009

Chávez abre ilha a russos, mas nega base permanente




O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou no domingo que aviões bombardeiros estratégicos russos poderão utilizar uma pequena ilha venezuelana no mar do Caribe, mas negou ter oferecido a Moscou uma base permanente no local.
Um general russo disse no sábado que o presidente latino-americano havia oferecido uma base aeronaval venezuelana na ilha de La Orchila, a 180 km de Caracas e com uma superfície aproximada de 40 km quadrados.
"Eu disse ao presidente (Dimitry) Medvedev que cada vez que a aviação estratégica russa necessitar fazer um pouso na Venezuela para cumprir com seus planos estratégicos, a Venezuela está aqui às ordens", disse o mandatário em seu programa dominical de rádio e TV Alô, Presidente.
Chávez estreitou os laços diplomáticos, energéticos e comerciais com outros governos hostis a Washington, como Cuba, Irã e Rússia, para promover o que chama de mundo multipolar em contraposição à influência do "império norte-americano" na economia e na política global.
O militar russo acrescentou que o país também poderá utilizar quatro ou cinco bases aéreas em Cuba se os líderes de ambos os países aprovarem a medida.
Dois bombardeiros russos de grande alcance voaram à Venezuela no ano passado, semana antes de ambos os países realizarem manobras navais conjuntas desenhadas para mostrar o poderio militar de Moscou e irritar Washington com uma aproximação com seu principal crítico na região.
Rússia e Estados Unidos tentam recompor suas relações depois da mudança de ocupante da Casa Branca, apesar de persistirem diferenças em vários temas geopolíticos, como o plano de Washington de instalar um escudo antimísseis no leste da Europa.
Chávez, que apesar de algumas críticas se mantém em compasso de espera ante o novo presidente dos EUA, Barack Obama, realizou compras militares multimilionárias de equipamentos russos, incluindo fuzis de assalto AK-103 e helicópteros, que Washington afirma poderiam desestabilizar a região.
fonte: Terra

Logo agora que comemoramos os 50 anos da revolução cubana, o país que é o paraiso da esquerda, vem Chaves com mais essa, será que teremos mais uma guerra fria em breve? A aproximação da Rússia é preocupante.
Em baixo vai uma explicação básica sobre a guerra fria.

GUERRA FRIA

A Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991).
Uma parte dos historiadores defende que esta foi uma disputa entre o capitalismo, representado pelos EUA e o socialismo, defendido pela União Soviética (URSS). Entretanto, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período do imediato pós-Segunda Guerra Mundial, até a década de 1950. Logo após, nos anos 1960, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais e envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos contra diversas potências locais mais nacionalistas.
É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se nos anos 1960 para 1970 e sendo reativada nos anos 1980 com o projeto do presidente estadunidense Ronald Reagan "Guerra nas Estrelas".
Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência apoiava um dos lados em guerra. Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais. A Guerra da Coréia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1962-1975) e a Guerra do Afeganistão (1979-1989) são os conflitos mais famosos da Guerra Fria. Além da famosa tensão na Crise dos mísseis em Cuba (1962). Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras inter-estatais foi intensificado pela polarização entre EUA e URSS.
Esta polarização dos conflitos locais entre apenas dois grandes pólos de poder mundial, é que justifica a caracterização da polaridade deste período como bipolar. Principalmente porque, mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de disuasão nuclear.
Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado aos EUA, logo poderia ser visto com simpatia pelo soviético e receber apoio.

fonte:wikipedia

sexta-feira, 13 de março de 2009

Lula envia ao Congresso projeto que muda estatuto do torcedor


Texto criminaliza a violência nos estádios e proximidades.Governo quer que torcedores tenham carterinha para entrar em estádios.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou e enviou ao Congresso Nacional, nesta sexta-feira (13), o projeto de lei que pretende reformular o estatuto do torcedor. O texto propõe criminalizar atos de violência dos torcedores e das torcidas organizadas nos estádios de futebol e seus arredores e no trajeto para as partidas. Lula disse que as medidas são necessárias para levar as famílias de volta aos estádios. Na mesma cerimônia, Lula assinou um decreto regulamentando as exigências de laudos técnicos para funcionamento dos estádios.


Carteirinha

O governo está estabelecendo um acordo com o Ministério Público, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para melhoria das condições de conforto e segurança nos estádios de futebol. Entre as propostas desse grupo de trabalho está o cadastramento de todos os torcedores que freqüentarem as partidas de futebol, que terão que apresentar um cartão magnético com seus dados para entrar no estádio, uma espécie de carteirinha. Segundo o ministro do Esporte, o cadastro começa em junho e vai até o final do ano.

Ele não soube explicar como será feito o cadastramento nacional dos torcedores, mas disse que a emissão dos cartões magnéticos será gratuita. Apenas a segunda via é que seria cobrada dos torcedores. Menores de 16 anos devem ser dispensados do credenciamento.


Críticas

Contudo, mesmo antes de chegar ao Congresso, a proposta já é alvo de críticas das torcidas organizadas. Eles criticam a falta de diálogo do governo para elaborar o projeto e alegam que não podem ser responsáveis legalmente por todos os seus membros. “O projeto é bom, mas é muito duro com o torcedor. Eu acho que precisa de mais discussão”, analisou Robson Galdino, representante da torcida Mancha Verde, do Palmeiras, no Distrito Federal. O conselheiro da Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, Marcelo Silva, disse que as torcidas não podem ser responsabilizadas por todos os atos de seus integrantes.

“Como é que vamos ser responsáveis pelo que cada membro da torcida faz a cinco quilômetros do estádio e no trajeto?”, questiona Silva. O presidente da Dragões da Real, torcida organizada do São Paulo, André Azevedo, também é contra essa parte da proposta. “Uma torcida, assim como todos os segmentos da sociedade, é formada por pessoas boas e ruins. Não há como controlar todos”, argumentou. O presidente ressaltou, durante o discurso, que hoje há “uma guerra demarcada” entre as torcidas e que, sempre que os torcedores se reúnem, acabam cometendo atos de violência. Contudo, ele fez questão de frisar que não é contra as torcidas organizadas. “Se você está sozinho, não quer que ninguém te perceba, mas se está em 20 ou 30, vira um galo de rinha. Além da lei, precisa de nova cultura. Não tenho nada contra e não sou contra as torcidas organizadas. Muitas vezes elas são o 12º jogador”, disse Lula. A proposta do governo foi apresentada na quinta-feira (12) pelos ministros do Esporte, Orlando Silva, e da Justiça, Tarso Genro. Além de tornar crimes atos violentos dos torcedores, o projeto de lei também prevê prisão para os cambistas e para aqueles que tentam fraudar resultados das partidas.

fonte: g1

Essa medida já deveria ser tomada a mais tempo, muitas pessoas tiveram suas famílias destruídas, e quem morre na maioria das vezes está se dirigindo ao estádio para se divertir e acaba morrendo, outra medida que poderia ser tomada é a diminuição do valor do ingresso, estipular um valor de ingresso que esteja de acordo com a sociedade brasileira.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Príncipe Charles e Camilla se reúnem com Lula em Brasília


BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira o príncipe Charles da Inglaterra e sua esposa, Camilla, a duquesa da Cornualha, no primeiro dia dos quatro que durarão a visita do casal ao Brasil.


O príncipe de Gales e Camilla chegaram a Brasília após visitarem Santiago do Chile e, como primeira atividade, foram ao Congresso.O herdeiro da Coroa Britânica foi recebido pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Michel Temer, e do Senado, José Sarney.Após visitar o Congresso, Charles e a duquesa foram ao Palácio do Planalto e se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a primeira-dama, Marisa Letícia.No encontro, disseram fontes oficiais, Charles expressou suas preocupações com o meio ambiente e, especialmente, com a preservação da Amazônia, região que visitará no próximo fim de semana.Após a reunião com Lula, o casal foi para o hotel no qual está hospedado em Brasília e se dirigiu, depois, ao Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, para um jantar oferecido pelo chanceler Celso Amorim.Charles e Camilla viajarão amanhã para o Rio de Janeiro, onde o príncipe terá um encontro com empresários e especialistas em questões ambientais e participará de um seminário sobre o assunto organizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).Também no Rio de Janeiro, o casal conhecerá um projeto social que o ex-lutador de boxe britânico Luke Dowdney está desenvolvendo no Complexo da Maré.As duas últimas escalas na visita do príncipe e de sua esposa serão Manaus e Santarém, nas quais conhecerão as ameaças à floresta Amazônica.Após a visita ao Brasil, o casal irá para o Equador, de onde Charles e Camilla voltarão a Londres no dia 17.

fonte: ultimosegundo


Que bom que o Príncipe veio aproveitar a nossa marolinha que no resto do mundo acontecem tissunames aqui a nossa marolinha empolga cantores de rock e chefes de estado.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dalai-lama diz que Tibete vive o 'inferno na Terra'



KANGDING - Policiais e soldados chineses posicionaram-se em cidades no Tibete e no conturbado oeste da China hoje em alerta para possíveis distúrbios durante o 50º aniversário de um levante contra Pequim. Num pronunciamento para marcar a data, o dalai-lama declarou hoje que o Tibete "vive o inferno na Terra sob o controle de Pequim". A China procurou se antecipar aos problemas no aniversário do fracassado levante de 1959 e de uma onda de violentas manifestações realizadas por tibetanos no ano passado. Os soldados e policiais foram posicionados em diversas comunidades no Tibete e em províncias próximas para impedir a realização de protestos.


O clima em Lhasa, a capital do Tibete, era calmo, mas a tensão era latente. O mesmo podia ser observado em outras cidades da região. Num discurso na cidade indiana de Dharamsala, onde vive no exílio, o dalai-lama acusou a China de devastar o território em ações que provocaram a morte de centenas de milhares de pessoas. "Até hoje os tibetanos do Tibete vivem com medo constante e as autoridades chinesas continuam suspeitando deles", disse o líder espiritual dos tibetanos ao denunciar a "brutal repressão" aos violentos protestos do ano passado.Depois do discurso do dalai-lama, milhares de jovens tibetanos saíram às ruas de Dharamsala exigindo que a China saia do Tibete. Também houve protestos de tibetanos em Nova Délhi (Índia), Seul (Coreia do Sul) e Camberra (Austrália). O dalai-lama é celebrado em grande parte do mundo como uma figura de autoridade moral, mas Pequim o acusa de tentar destruir a soberania da China por defender a independência do Tibete. O líder religioso, por sua vez, alega estar em busca de "autonomia verdadeira", e não da independência do Tibete.O dalai-lama estabeleceu-se na Índia depois que fugiu do Tibete, em 1959, quando um levante armado contra Pequim fracassou. O Tibete é parte integrante da China moderna. A China reivindicou soberania sobre o território no século 17. O Tibete chegou a tornar-se independente em 1912, depois da queda da dinastia Qing, mas foi anexado novamente de maneira oficial em 1950, meses depois da revolução liderada por Mao Tsé-tung, que levou os comunistas ao poder em Pequim.
Fonte: Estadão

É impressionante como a china (que fique bem claro que a India também possui uma pequena parte e taiwan também reinvidica um terrritório) não abre mão da independência do Tibete, continua sua perseguição desde o século 17, o que tanto atrai a região do Tibete ao chineses? Porque o Tibete é uma ameaça ao comunismo chinês? Um belo povo governado por um governo de exílio ao longos dos anos, o Tibete é um lugar principalmente de paz espiritual, onde está localizado o monte Evereste.