sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morre aos 50 anos Michael Jackson, simplesmente um gênio.




Morre aos 50 anos Michael Jackson o gênio da musica pop, vou deixar de lado um pouco o ramo da política e vou prestar homenagem a esse grande artista, vamos lembrar que todo ser humano erra, comete falhas ao longo da vida e todos nós temos o direito de cometer erros e falhas, Michael foi um gênio da musica, era grande cantor, compositor, bailarino, sabia muito bem trabalhar o seu carisma para catalisar os milhões de fãs que o seguiam, inovou na arte de fazer clip, trabalhava em toda a concepção dos seus clips de forma magistral, transformando os seus clips em grandes histórias, quem nunca passou a frente da TV aos domingos esperando a apresentação do clip inédito de Michael nos anos 80? E quem não tem o disco Triller em casa?.



Quem viveu os anos 80 sabe que melhor que Michael e igual a ele nunca aparecerá, ele rompeu a barreira do novo e do preconceito e mudou a cara da música pop americana.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Supremo derruba exigência do diploma para jornalistas


Por 8 a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou hoje a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Só o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção do diploma.

O primeiro a votar foi o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, relator do caso. Mendes defendeu a extinção da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.

Na avaliação do presidente do STF, o decreto-lei 972/69, que estabelece que o diploma é necessário para o exercício da profissão de jornalista, não atende aos critérios da Constituição de 1988 para a regulamentação de profissões.

Mendes disse que o diploma para a profissão de jornalista não garante que não haverá danos irreparáveis ou prejudicar direitos alheios.

"Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação. É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia nesse sentido por não implicar tais riscos não poderia exigir um diploma para exercer a profissão. Não há razão para se acreditar que a exigência do diploma seja a forma mais adequada para evitar o exercício abusivo da profissão", disse.

O voto de Mendes foi seguido pelos ministros Carmen Lucia, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Ayres Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso Mello.

"Esse decreto é mais um entulho do autoritarismo da ditadura militar que pretendia controlar as informações e afastar da redação dos veículos os intelectuais e pensadores que trabalhavam de forma isenta", disse Lewandowski.

Os ministros do STF aceitaram o recurso interposto pelo Sertesp (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo) e Ministério Público Federal contra a obrigatoriedade do diploma.

Em novembro de 2006, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso, havia decidido liminarmente pela garantia do exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão independentemente de registro no Ministério do Trabalho ou de diploma de curso superior na área. Hoje, o plenário confirmou a decisão.

Argumentos

A advogada do Sertesp, Tais Gasparian, argumentou aos ministros que a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo é inconstitucional porque a Constituição de 1988 garante a liberdade de expressão e do livre pensamento. Ela disse ainda que a profissão de jornalista não depende de conhecimentos técnicos.

"A profissão não depende de um conhecimento técnico específico. A profissão de jornalista é desprovida de técnicas. É uma profissão intelectual ligada ao ramo do conhecimento humano, ligado ao domínio da linguagem, procedimentos vastos do campo do conhecimento humano, como o compromisso com a informação, a curiosidade. A obtenção dessas medidas não ocorre nos bancos de uma faculdade de jornalismo."

A advogada afirmou ainda que em outros países, como Estados Unidos, França Itália e Alemanha, não há a exigência do diploma. "Nos EUA, a maioria esmagadora dos jornalistas é formada em escola, mas nem por isso se obriga a exigência de diploma", afirmou.

Já o advogado da Fenaj, João Roberto Fontes, saiu em defesa do diploma. Ele disse que há a necessidade do diploma para garantir a boa prática do jornalismo. "A exigência do diploma não impede ninguém de escrever em jornal. Não é exigido diploma para escrever em jornal, mas para exercer em período integral a profissão de jornalista. O jornalismo já foi chamado de quarto Poder da República. Será que não é necessário o conhecimento específico para ter poder desta envergadura? Um artigo escrito por um inepto poderá ter um efeito devastador e transformar leitores em vítimas da má informação", afirmou.

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, por sua vez, disse que a obrigatoriedade do diploma pode prejudicar a informação do leitor.

"Não se pode fechar os olhos para o fato de que jornalismo é uma atividade multidisciplinar e que muitas notícias e artigos são prejudicados porque são produzidos apenas por um jornalista especialista em ser jornalista, sendo que em muitos casos essa informação poderia ter sido produzida por um jornalista com outras formações, com formação específica em medicina, em botânica, com grande formação acadêmica, mas que não pode exercer o jornalismo porque não tem diploma. Não se pode desprezar esse contexto", disse.

Lei de Imprensa

No final de abril, o Supremo decidiu revogar a Lei de Imprensa, criada no regime militar. Com isso, os jornalistas e os meios de comunicação serão processados e julgados com base nos artigos da Constituição Federal e dos Códigos Civil e Penal.

Nos crimes contra a honra --calúnia, injúria e difamação--, o julgamento será feito com base no Código Penal, que tem punição mais branda que a Lei de Imprensa. Já os pedidos de indenização por danos morais e materiais serão julgados com base no Código Civil.

O direito de resposta, segundo o ministro do STF Menezes de Direito, não precisa de regulação pois já está previsto na Constituição, em seu artigo 5.

Já o presidente do STF, Gilmar Mendes, defendeu uma norma específica para tratar do direito de resposta. 'Não basta que a resposta seja no mesmo tempo, mas isso tem que ser normatizado. Vamos criar um vácuo? Esse é o único instrumento de defesa do cidadão.'

Sem essa norma específica, os juízes decidirão sobre o direito à resposta, seu tamanho e forma de publicação.

Fonte: folha

Não podemos de forma alguma confundir o direito adquirido pela constituição de 1988 sobre liberdade de expressão com a obrigatoriedade de regulamentação de uma profissão digna de repórter, o indivíduo tem sim direito de se expressar, de ter opiniões e fazer dela o uso que bem entende, acontece porém que na profissão de Repórter regulamentada e presente no Brasil a muitos anos, permite a pessoa que esta cursando o curso que deve ter a duração de quatro anos, aprender sim, termos técnicos que possam utilizar no seu labor diário, como a redação, edição, elaboração de um jornal, etc. Um Filósofo possui formação académica e usa o pensamento como forma principal de ferramenta, pensamento todos nós temos, você contrataria um médico pratico sem diploma para trabalhar no seu consultório? Visitaria um dentista que é autodidacta para se tratar? Garanto que as empresas jornalísticas do Brasil não vão contratar pessoas sem diploma para trabalhar nos seu jornais, ser livre para opinar e se expressar não nos torna um jornalista nato, claro que existem jornalistas que não são bons profissionais, como em qualquer profissão existe o bom e o ruim, mais é uma profissão de alto teor teórico e imensa responsabilidade, não podemos esquecer que a profissão jornalística foi considerada o quarto poder do País.

imagine agora a quantidade de jornais que serão criados, principalmente nas cidades do interior, por pessoas mais interessadas em ficar ricas a custas de notícias sem fundamento, é foi uma bola fora do STF.

terça-feira, 16 de junho de 2009

França diz que Air France e seguro vão indenizar famílias de vítimas, não governo


Presidentes brasileiro e francês se encontraram em Genebra, na Suíça.
Segundo Lula, Sarkozy havia prometido que governo pagaria indenizações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia informado nesta segunda-feira (15) que durante um encontro com o presidente da França, Nicolas Sarkozy havia prometido que o governo francês indenizaria as vítimas do desastre do voo 447 da Air France. No início da noite, entretanto, a assessoria de imprensa do governo da França declarou que houve um mal entendido. Os responsáveis pela indenização seriam a companhia aérea e a seguradora da empresa - e não o governo francês. O presidente francês me garantiu que todas as famílias brasileiras e francesas serão indenizadas pelo governo dele [da França]", afirmou Lula, após um almoço em Genebra com o colega francês.

O presidente brasileiro ainda disse que Sarkozy manteria "uma busca incansável pela caixa-preta" da aeronave. "Isso será fundamental na investigação", afirmou Lula.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes.

O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro com direção a Paris em 31 de maio, às 19h30 (horário de Brasília), e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha. As buscas pelas vítimas do acidente continuam, por tempo indeterminado.

Fonte:g1


Mais uma vez Lula nos presenteia com uma pérola, será que ele não sabe que o Governo não pode assumir a responsabilidade do acidente, é um erro primário de um chefe de estado,o que o Presidente da França pode ter dito é que o Governo pode pressionar e se dedicar para que a empresa assuma a responsabilidade com o ocorrido.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Lula lança Plano Nacional de Formação dos Professores para melhorias na carreira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quinta-feira o Plano Nacional de Formação dos Professores, um pacote de medidas para reformar a carreira do magistério. A ideia é qualificar os que já estão em exercício e tornar mais rigoroso o ingresso dos futuros docentes.

Pela proposta serão criadas 330 mil vagas em 90 universidades públicas de 21 Estados para professores sem a formação legal ou graduados em áreas diferentes daquelas em que atuam. O governo deve investir R$1 bilhão para colocar o plano em prática.

Segundo um censo da educação básica de 2007 feito pelo Inep (Instituto de Pesquisas), ligado ao Ministério da Educação, do 1,8 milhão de professores de quinta a oitava série do país, 26,6% não têm a habilitação legal exigida para dar aulas nesse nível, que é diploma de ensino superior com licenciatura. Do total de docentes desse nível, 21,3% não têm nenhuma graduação e 5,3% têm diploma superior, mas sem a licenciatura.

Para o presidente, as medidas vão tornar as escolas públicas mais atrativas. "É muito difícil recuperar o exército de professores que foram maltratados lá atrás, é mais difícil do que pegar adolescentes hoje e formá-los professores. Mas o dado concreto é que precisamos caminhar para que as escolas públicas sejam de tamanha qualidade que a disputa das mães e dos pais seja para colocá-los em escolas públicas e não ocorra as fugas para escolas privadas como aconteceu nas décadas de 1970, 1980,1990", disse Lula.

O presidente afirmou que é preciso dar oportunidades para se criar pessoas "expressivas". "São oportunidades que fazem homens com o Obama [Barack Obama] chegarem à presidência dos Estados Unidos. É isso o que faz um negro como Milton Santos um dos maiores geógrafos do mundo", disse.

Outra proposta do plano estabelece uma nota mínima no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para quem quiser ingressar em um curso superior de formação de professores. A proposta precisa ser aprovada pelo Congresso. A justificativa do governo, no entanto, é que torna ainda mais difícil o ingresso em cursos de graduação para formação dos professores.

De acordo com os ministros, a nota de corte pode mudar de ano para ano. Nesse cálculo, teriam de ser levados em consideração a demanda da rede pública por professores, e o qualitativo.Para depois da universidade, o MEC fará um concurso nacional para seleção de professores da rede pública. A prova será feita pelo Inep, e os Estados e municípios interessados poderão usar o banco de dados com as notas dos aprovados.

Serão anunciadas ainda novas regras para a graduação em pedagogia em instituições privadas e federais --as estaduais e municipais não estão sob jurisdição do MEC. Os cursos terão de usar 70% da carga horária para formação de professores.  Fonte: Folha


Realmente existem muitos professores que não estão preparados para trabalhar,o governo poderia pensar também, na questão da melhoria do salário do profissional de ensino é uma vergonha o que os professores recebem de dinheiro no Brasil, tem que amar a profissão mesmo, tem que ser herói para lecionar no Brasil.